Diz a lenda que existia um lugar na margem direita do rio Alva, entre Vila Cova de Sub-Avô e Coja, sem denominação conhecida.
Certo dia, o Alva teve grande cheia. Um moleiro do pequeno povoado, ao reparar que havia barris de vários tamanhos na corrente, pegou numa vara e, com ela, conseguiu arrastá-los para a margem.
Nesse ano, a produção de vinho foi de tal modo elevada que se esgotou o vasilhame e os agricultores das redondezas tiveram que recorrer ao moleiro, para comprar os barris que precisavam. É na sequência deste episódio que o moleiro passou a ser conhecido pelo “Moleiro do Barril”.
Diz-se ainda que o dito moleiro tinha três filhas; depois de casarem, ficaram a viver em três locais diferentes, mais tarde denominados Casal Cimeiro, Casal do Meio e Casal Fundeiro, dando origem à povoação do Barril de Alva.
O Cadastro da População do Reino de 1527, a mando de D. João III, referia que o Barril pertencia ao termo de Côja e contava com dez fogos. No Cartório Paroquial de Sub-Avô, no ano de 1727, o padre Luís Cardoso dá conta de vinte e nove vizinhos.
Em 1894 surge a Sociedade Filarmónica Barrilense, que tinha, ao fim de dois anos, vinte e quatro executantes, testemunho da importância que a povoação tinha na região.
A 25 de julho de 1924 assumiu a independência administrativa, por desanexação de Vila Cova Sub-Avô, sendo em 1938 a Capela de S. Simão elevada à condição Igreja Paroquial, refletindo a autonomia da localidade.
Em 2011 tinha 3,34 km² de área e 281 habitantes. Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Côja.
Local referenciado com QR Code
Todas os contatos listados são:
“Chamadas para a rede fixa nacional”