Do século IV, em granito róseo. Ostentando a inscrição “D(omini) N(ostri duo) / FLA(vius) / THEV/DOSIVS / PERPE/[TVVS [AVG(ustus”), atesta a passagem de uma via romana pelo lugar de Vale do Carro e a importância deste nó viário, onde bifurcava no itinerário Coja – Idanha-a-Velha pela serra do Açor e no itinerário Coja – rio Tejo.
Atendendo à importante exploração mineira aluvionar de ouro e chumbo ao longo do rio Alva, existem sinais de várias vias de acesso ao rio, duas das quais passavam por Coja, onde as condições de travessia eram mais favoráveis.
O chamado “Caminho da Moura”, partia de Bobadela e descia por Covas a Pinheiro de Coja para em Coja cruzar o rio Alva, subir ao Alto dos Tosqueirões, Cruz de Anseriz, continuando a nascente do Carvalhal e do Alto da Chama, em direção a Moura da Serra. Continuava pelo Piodão, rumo à Covilhã e Idanha-a-Velha.
A via Civitas (Bobadela) – Aritium (Alvega), ao chegar a Coja, vinda da Bobadela, subia para o Salgueiral até ao Alto do Marco, seguia junto a Folques, passando pela Lomba do Canho, acampamento militar romano junto ao Alva, perto de Arganil. Continuando por Góis, Vila Nova do Ceira, onde cruzava o rio Ceira, ascendia pela Lomba do Mouro ao alto da serra da Lousã até ao “Altar de Trevim” (triffinium), que separava os territórios das civitates de Conímbriga e Bobadela. Unindo-se à “estrada mourisca” proveniente de Conímbriga, continuava o percurso até Aritium, povoado na margem esquerda da ribeira da Lampreia próximo da sua confluência com o rio Tejo.
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“Chamadas para a rede fixa nacional”