O castelo de Côja já desapareceu, existindo apenas uma parte da muralha, no cimo da escadaria de acesso ao recinto da feira e à Junta de Freguesia. Pode observar-se também uma janela medieval. O resto das suas pedras estão espalhadas em construções um pouco por toda a vila.
Estava localizado na margem esquerda da foz da Ribeira da Mata, ocupando um local privilegiado face ao Alva, correspondendo à zona onde se situa o antigo quartel de Bombeiros, parte da área da feira e a estrada que segue para Arganil, nas proximidades do Sepulcro.
No período do Condado Portucalense, pertencia ao fidalgo galego Fernando Pérez de Trava. Em 1122, o castelo passou para a posse de D. Teresa em troca com os castelos de Santa Olaia e de Soure. Ainda no mesmo ano D. Teresa doou-o à Sé de Coimbra, passando os Bispos de Coimbra a ficar com o título de "Senhores de Coja".
Em 1128 D. Afonso Henriques concedeu ao Castelo de Coja a carta de couto. Durante o século XIII, com as lutas travadas entre D. Sancho e o Conde de Bolonha, seu irmão, o Castelo foi destruído. Em 1254, o Papa Inocêncio IV ordena ao rei português que o refizesse, estando reconstruído em 1335, devendo-se a D. Dinis.
O castelo acabou por perder importância, passando a abrigar os homens de armas do bispo, que asseguravam o exercício dos seus poderes senhoriais na região, em vez dos guerreiros encarregues de defender a sua população contra ataques inimigos.
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